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Humanizando a relação pais e filhos


Fui convidada a participar dessa matéria sobre como a CNV-Comunicação Não Violenta pode contribuir na relação pais e filhos e me senti inspirada a escrever sobre o tema.

Já no convite pensei “nossa descobriram meu calcanhar de aquiles”. Sim, praticar CNV dentro de casa, com as pessoas que mais amo, tem sido um desafio enorme.

Compartilho aqui algumas das minhas reflexões e coisas que tenho tentado fazer para usar essa abordagem com eles:

  1. Pensar a relação entre pais e filhos como uma relação entre seres humanos que sentem e necessitam das mesmas coisas. Se eu tirar a mãe, o que sobra? Se ele/ela não fosse meu filho(a), como me comportaria?

  2. Ser menos diretiva, dando espaço à co-criação. Se eu falo o que eles devem fazer tiro deles a oportunidade de aprender com seus erros e acertos.

  3. Abraçar a imperfeição. O que é perfeição? Não idealizar o que é ser a boa mãe.

  4. Perguntar mais do que afirmar. É mais divertido, dá menos trabalho e faz pensar.

  5. Demonstrar empatia quando o comportamento do filho for o pior possível aos nossos olhos. A real empatia está em fazer um esforço para compreender o outro.

  6. Encorajar os filhos a reconhecer e falar sobre seus próprios sentimentos e necessidades.

  7. Mostrar vulnerabilidade: também sinto dor e preciso ser compreendida. É um convite a receber empatia dos filhos (o que eles são capazes de fazer desde que nasceram)

  8. Reconhecer e questionar as minhas próprias crenças

E que fique claro que educar com CNV não é ser:

Perfeito, bonzinho, zen, bicho grilo, condescendente, passivo. Deixar de educar….

E fica aqui também uma dica de leitura: “Como falar para o seu filho ouvir e como ouvir para seu filho falar” de Adele Faber

Escrevam contando o que acharam!

Bj à todos

Camila Bonavito/Sócia Fundadora da Oipé

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